A reconstrução mamária é um procedimento que tem se popularizado no Brasil. Ele é muito realizado em mulheres que passaram por problemas como o Câncer do mama e tiveram que retirar parcialmente ou integralmente os seios.

Inclusive, essa é uma cirurgia que já é garantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para todas as pacientes que passaram por esse tipo de problema.

Hoje em dia, logo após a cirurgia para retirada dos seios, a paciente já pode solicitar a reconstrução mamária junto ao SUS.
O problema é que, mesmo com toda a facilidade e evolução que esse tipo de procedimento vem apresentado no sistema público de saúde, a espera ainda é longa, o que faz com que muitas mulheres acabem recorrendo a clinicas particulares para a realização desse procedimento.

Se você ainda apresenta dúvidas em relação à cirurgia de reconstrução mamária, continue lendo esse post, pois nele trouxemos alguns pontos importantes que podem lhe ajudar a sanar qualquer dúvida envolvendo esse assunto.

Confira!

Quais são os tipos de reconstrução mamária existentes atualmente?

Quando há a solicitação da reconstrução mamária, a paciente passar por algumas avaliações. Isso porque, existem várias técnicas e métodos para o procedimento que levam em conta alguns fatores, tais como:

• Tamanho original da mama;

• Estado atual de saúde da paciente;

• Tamanho do implante a ser colocado;

• Quantidade de tecido disponível;

• Cobertura e custo do procedimento (no caso de quem realiza por planos de saúde ou particular).

Todos esses fatores são levados em conta, para garantir os melhores resultados para a paciente. Geralmente, são escolhidos um dos dois procedimentos abaixo:

1. Implantes mamários

Esse representa um tipo de procedimento onde a reconstrução mamária é feita com a utilização de silicone.

2. Reconstrução com retalhos cutâneos e musculares

Nesse caso, utiliza-se a própria pele e músculos da paciente para que as mamas sejam reconstruídas. Ela é um pouco mais complexa, pois, exige que a mulher tenha pele o suficiente para o procedimento.

Quando realizar a reconstrução mamária?

A realização da reconstrução mamária depende muito do estado de saúde da paciente. No caso da imediata, ela é feita logo após a mastectomia (retirada das mamas).

No entanto o procedimento também pode ser realizado de maneira tardia. Isso normalmente acontece quando a paciente ainda terá que passar por outras etapas do tratamento contra o câncer, como a radioterapia, por exemplo.

Além disso, pacientes que apresentam algum problema de saúde, também não devem realiza-lo. Por isso, antes da realização do procedimento é necessária uma avaliação completa da paciente.

Qual a importância da reconstrução mamária?

Diversos especialistas já afirmaram que a reconstrução mamária é de extrema importância, pois ela influencia diretamente na autoestima da paciente. Muitas mulheres que passam pelo câncer, por exemplo, acabam desenvolvendo quadros de depressão por conta da retirada parcial ou total dos seios.

Além disso, médicos também afirmam que a restauração dessa região também auxilia na obtenção de uma qualidade de vida melhor. Uma vez que a mulher se sente mais completa. Isso sem contar no reforço positivo para o combate a doença.

Por isso, se você deseja fazer a reconstrução mamária, fale com o seu médico. Juntos vocês poderão avaliar qual a melhor técnica a ser implementada e se é possível reconstruir as mamas com tranquilidade, recuperando a autoestima e oferecendo mais bem-estar para a sua vida.