Cirurgia plástica: 4 itens para ler e fugir do senso comum

Toda cirurgia (com finalidade estética ou não) causa dúvidas, medo, insegurança e várias perguntas. Lipoaspiração, preenchimento cutâneo, lifting facial, mamoplastia e tantas outras opções fazem parte deste universo que deixa o Brasil em 2º lugar no ranking mundial de adesão aos procedimentos estéticos segundo Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS).

Apesar do sucesso e da grande procura do público, será que todo mundo tem uma visão ampla sobre a cirurgia plástica ou tem acesso às informações básicas? Não é difícil associar todas essas cirurgias à indústria da beleza e a estética, porém, tem coisas que vão além disso. Pensando nesse assunto, separamos 4 itens para ler e fugir do senso comum.

1. As cirurgias plásticas não são procuradas apenas pelas mulheres


É muito comum as pessoas associarem a preocupação estética e os padrões de beleza às mulheres.

Mas é errado generalizar situações, pensando que as cirurgias plásticas só possuem finalidade estética (embora isso seja marcante) e se resumam a um público. As pesquisas não mentem e a procura por cirurgias plásticas por parte dos homens é cresce cada vez mais. Um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica divulgado em abril confirma a hipótese. Pelo menos no Brasil, a busca de homens por procedimentos cirúrgicos quadruplicou, passando de 72 mil para 276 mil ao ano, o que corresponde mais de 30 procedimentos por hora.

2. A cirurgia plástica também é realizada em casos de saúde/melhora de uma situação


Atualmente é clichê pensar que cirurgia plástica só existe pela estética. A melhora do sistema respiratório (rinoplastia estruturada), redução das chamadas orelhas proeminentes e melhora do sistema auditivo (otoplastia), redução de gordura, tecidos da pele e reposicionamento do corpo (cirurgia pós-bariátrica, entre outros procedimentos estão aí para provar. Além da autoavaliação, conversar com o especialista certo e adequado de maneira franca ajuda bastante a entender o caso e o que é mais apropriado. Há soluções diversas e o caminho da cirurgia é uma decisão que cabe ao paciente de acordo com suas expectativas e reflexões.

3. Uso de álcool, hábitos de vida e sedentarismo interferem na cirurgia


Se nas outras cirurgias, a fase pré-operatória é bem destacada com o que pode influenciar o procedimento de forma negativa, na plástica o mesmo acontece. Diferente do que muitos pensam, fumar, beber, não praticar exercícios físicos e fazer uso de medicamentos podem barrar a aptidão do paciente que deseja fazer uma cirurgia. O cigarro pode reduzir o oxigênio das células, dificultando a cicatrização. Com isso o risco de necrose e alterações cardíacas aumenta. Tudo é avaliável conforme o procedimento e o contexto, no entanto, independente da finalidade do procedimento as boas condições físicas e psicológicas são essenciais para o sucesso da cirurgia, para os resultados e recuperação do paciente.

4. Próteses não interferem na amamentação e no funcionamento do organismo quando bem colocadas


O silicone nos seios ou no bumbum gera muitas discussões, principalmente quando se destaca casos de insucesso. O risco de rejeição e a possibilidade de trocar essas próteses existe sim, mas quando o profissional é especialista no assunto e as fases pré e pós-operatórias são bem-sucedidas, as chances de sucesso são muito maiores. Portanto, quem tem silicone nos seios pode amamentar normalmente até porque a prótese é colocada atrás da glândula mamária. Em outros locais, existem tamanhos, variedades e espessuras de prótese que também auxiliam neste processo.

Buscar um médico que seja reconhecido pela SBCP e que tenha experiência e renome na área é essencial para que todas as suas dúvidas sejam respondidas e que haja tranquilidade durante o procedimento.
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